Alguns cemitérios veem perdendo a característica de locais de tristeza e luto e passam a ser verdadeiros lugares de memória e vida. Esses espaços podem ser considerados como museus de patrimônio cultural, uma vez que são plenos de valores ligados aos bens materiais e aos bens imateriais que os representam. O Cemitério Consolação, inaugurado em 1858 em São Paulo, possui uma vasta área verde em meio ao tumulto da Rua da Consolação, e nele o visitante se depara com túmulos sem grandes ornamentos, mas que abrigam os restos mortais de personalidades como Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Marquesa de Santos, Luiz Gama e tantos outros. Dividindo o espaço estão também grandiosas obras de arte tumulares feitas por escultores renomados como Victor Brecheret, Galileo Emendabilli e Bruno Giorgi, encomendadas pelas famílias mais tradicionais da cidade.
Este aplicativo permite ao usuário fazer visitas autoguiadas ao Cemitério Consolação, com uma série de roteiros montados e possibilidade de busca por nome da pessoa ilustre sepultada, atividade dessa pessoa ou nome do autor da arte tumular.
Os roteiros previstos são:
- 20 imperdíveis- Arte tumular - escultores importantes- Arte tumular - autor desconhecido- Períodos arquitetônicos- Modernistas- Políticos - Império- Políticos - República- Industriais, cafeicultores e profissionais liberais- Artistas, intelectuais, personalidades públicas- Histórias urbanas- Todos os importantes
Uma vez selecionado um túmulo, o aplicativo mostra a localização tanto do túmulo quanto do usuário, facilitando encontrar o local. Há também uma foto do túmulo e um texto sobre a história do sepultado ou do artista.
O aplicativo é fruto de um convênio firmado entre a PUC-SP e o Serviço Funerário Municipal de São Paulo.